quinta-feira, 18 de março de 2010

O ensino da língua portuguesa na contemporaneidade.

Dentro do que foi estudado sobre o ensino da língua portuguesa e suas características, nota-se por parte dos professores desinteresse em se qualificarem, sobre tudo e em especial por se tratar de uma disciplina de estrema necessidade para a instrução dos educandos. Primeiramente para que se atinja um patamar acima do necessário deve-se levar como base os PCN´S (Parâmetros Curriculares Nacionais), mas usá-lo de forma coerente como benefício para com o processo de ensino aprendizagem. O docente deveria se orientar seguindo essas normas, mesmo não sendo uma obrigatoriedade, mas saber que este irá ajudá-lo a progredir na instrução do educando e formar esse sujeito para o futuro da sociedade. No entanto para que haja professores qualificados é primordial que este tenha consciência que sua formação não é o bastante para entrar numa sala de aula, será necessário além desse conhecimento já adquirido, que ele avance em novas pesquisas e indague sobre o mundo a sua volta, tornando-se assim um sujeito inovador. O ensino da língua portuguesa pode-se dizer que é meio complexo, por isso o docente precisa renovar, e inovar o processo de ensino aprendizagem.Darei como exemplo a reforma ortográfica, que ainda vemos que poucos  utilizam essa mudança, isso tudo por falta de aprofundamento de seus saberes já adquiridos anteriormente na formação acadêmica. Esse é um fator não tão importante naquele aluno que está em processo de desenvolvimento da escrita, mas que se faz necessário na medida em que esse evolui e que precisa ser trabalhado pelo professor.Outro fator preponderante é que o ensino da língua portuguesa não é mais aquele ensino metódico, onde se passa as regras e você tem que segui-la de forma acirrada, sem levar em consideração o que o aluno escreveu mesmo não possuindo as normas predeterminadas pela gramática. Atualmente a ênfase está na compreensão da leitura sobre um tema abordado, depois na escrita, em seguida na competência comunicativa para consequentemente verificar sua evolução em relação às normas gramaticais.  Este ensino é o correto, devemos mudar o ensino tradicional e arcaico onde o professor passa aquela norma e ainda utiliza somente um livro e segue em risca até o final do semestre, e o que se aprende são apenas regulamentos que serão esquecidos com o passar do tempo na vida do educando.
Tomando por base essa organização do tema em questão, é necessário que se leve em consideração o bom desempenho de alguns professores que levam a sério esse ensino no âmbito escolar na contemporaneidade e que não apenas transferem conhecimento, mas acima de tudo, segundo Freire[1], criam possibilidades para a sua própria produção ou sua construção. Nesse aspecto na prática pedagógica atual, o professor deve criar um ambiente aberto a indagações, à curiosidade para que o educando se torne um sujeito crítico, pesquisador, inquieto e que enxergue melhor o mundo a sua volta. O professor tem que ser mediador onde a ação pedagógica estabelece relação de reciprocidade entre individuo e sociedade. Contudo o que se aprende é uma necessidade de aprimorar o ensino da língua portuguesa para que haja uma evolução nesses procedimentos, utilizando métodos incentivadores, ou seja, que chame a atenção do aluno para que o estimule a progredir no processo cognitivo, em relação à língua portuguesa que basicamente é uma disciplina muito importante para o educando. Porém o que vemos é a lentidão em algumas instituições em se aperfeiçoarem nesse processo de ensino, e que na maioria das vezes essas metodologias maléficas ainda são empregadas nas escolas públicas; aí é que vem o questionamento: Por que o ensino continua dessa forma em escolas públicas, se todo o material didático (livros, PCN´S...) é cedido pelo MEC? Essa questão ainda é um paradoxo no nosso sistema de ensino.
Artigo da faculdade.

[1] Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 1996.

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