sábado, 20 de março de 2010

Falar bem em público se aprende na escola

Quem não apresenta suas ideias com clareza ou defende mal seus argumentos diante um grupo enfrenta problemas tanto na sala de aula como na vida profissional. A escola, no entanto, não tem se dedicado à questão como deve. Embora o ensino da língua oral esteja previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) há mais de uma década, essa prática está longe de ser prioridade. Ela é confundida com atividades de leitura em voz alta e conversas informais, que não preparam para os contextos de comunicação.
"Comunicar-se em diferentes contextos é questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso", explica Claudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. O que todo professor precisa incluir em seu planejamento são os chamados gêneros orais formais e públicos, que têm características próprias, pois exigem preparação e apresentam uma estrutura específica.

A língua oral está organizada em gêneros (entrevistas, debates, seminários e depoimentos) e o empenho do professor nas aulas deve ser o mesmo dado aos gêneros escritos (contos, fábulas, crônicas, notícias e outros). Assim como não há um texto escrito sem propósito comunicativo, tampouco existe uma só maneira de falar. É preciso criar contextos de produção também para os gêneros do oral - em que se determinam quem é o público, o que será dito e como. "É isso que permite aos alunos se apropriarem das noções, das técnicas e dos instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas capacidades de expressão em situações de comunicação", explica Bernard Schneuwly, da Universidade de Genebra, na Suíça, no livro
Gêneros Orais e Escritos na Escola.

A diferença entre a língua falada e a língua escrita é uma questão antiga. Até a década de 1980, elas eram consideradas opostas. Enquanto a primeira aparecia como incompleta e imprecisa, a segunda simbolizava formalismo e planejamento. Os debates recentes apontam para um caminho bem diferente. "O oral e o escrito têm pontos de contato maiores ou menores, conforme o gênero", defende Roxane Rojo, docente de pós-graduação em Linguística Aplicada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


É necessário, portanto, ensinar a preparação de situações de comunicação oral com base num planejamento que requer quatro condições didáticas: orientação da pesquisa, discussão de modelos, análise de simulações ou ensaios e indicação de formas de registro.

Quer saber mais entre no site ou compre a revista ref. março/2010.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

O ensino da língua portuguesa na contemporaneidade.

Dentro do que foi estudado sobre o ensino da língua portuguesa e suas características, nota-se por parte dos professores desinteresse em se qualificarem, sobre tudo e em especial por se tratar de uma disciplina de estrema necessidade para a instrução dos educandos. Primeiramente para que se atinja um patamar acima do necessário deve-se levar como base os PCN´S (Parâmetros Curriculares Nacionais), mas usá-lo de forma coerente como benefício para com o processo de ensino aprendizagem. O docente deveria se orientar seguindo essas normas, mesmo não sendo uma obrigatoriedade, mas saber que este irá ajudá-lo a progredir na instrução do educando e formar esse sujeito para o futuro da sociedade. No entanto para que haja professores qualificados é primordial que este tenha consciência que sua formação não é o bastante para entrar numa sala de aula, será necessário além desse conhecimento já adquirido, que ele avance em novas pesquisas e indague sobre o mundo a sua volta, tornando-se assim um sujeito inovador. O ensino da língua portuguesa pode-se dizer que é meio complexo, por isso o docente precisa renovar, e inovar o processo de ensino aprendizagem.Darei como exemplo a reforma ortográfica, que ainda vemos que poucos  utilizam essa mudança, isso tudo por falta de aprofundamento de seus saberes já adquiridos anteriormente na formação acadêmica. Esse é um fator não tão importante naquele aluno que está em processo de desenvolvimento da escrita, mas que se faz necessário na medida em que esse evolui e que precisa ser trabalhado pelo professor.Outro fator preponderante é que o ensino da língua portuguesa não é mais aquele ensino metódico, onde se passa as regras e você tem que segui-la de forma acirrada, sem levar em consideração o que o aluno escreveu mesmo não possuindo as normas predeterminadas pela gramática. Atualmente a ênfase está na compreensão da leitura sobre um tema abordado, depois na escrita, em seguida na competência comunicativa para consequentemente verificar sua evolução em relação às normas gramaticais.  Este ensino é o correto, devemos mudar o ensino tradicional e arcaico onde o professor passa aquela norma e ainda utiliza somente um livro e segue em risca até o final do semestre, e o que se aprende são apenas regulamentos que serão esquecidos com o passar do tempo na vida do educando.
Tomando por base essa organização do tema em questão, é necessário que se leve em consideração o bom desempenho de alguns professores que levam a sério esse ensino no âmbito escolar na contemporaneidade e que não apenas transferem conhecimento, mas acima de tudo, segundo Freire[1], criam possibilidades para a sua própria produção ou sua construção. Nesse aspecto na prática pedagógica atual, o professor deve criar um ambiente aberto a indagações, à curiosidade para que o educando se torne um sujeito crítico, pesquisador, inquieto e que enxergue melhor o mundo a sua volta. O professor tem que ser mediador onde a ação pedagógica estabelece relação de reciprocidade entre individuo e sociedade. Contudo o que se aprende é uma necessidade de aprimorar o ensino da língua portuguesa para que haja uma evolução nesses procedimentos, utilizando métodos incentivadores, ou seja, que chame a atenção do aluno para que o estimule a progredir no processo cognitivo, em relação à língua portuguesa que basicamente é uma disciplina muito importante para o educando. Porém o que vemos é a lentidão em algumas instituições em se aperfeiçoarem nesse processo de ensino, e que na maioria das vezes essas metodologias maléficas ainda são empregadas nas escolas públicas; aí é que vem o questionamento: Por que o ensino continua dessa forma em escolas públicas, se todo o material didático (livros, PCN´S...) é cedido pelo MEC? Essa questão ainda é um paradoxo no nosso sistema de ensino.
Artigo da faculdade.

[1] Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 1996.

"Bom mesmo era no tempo da palmatória": a educação à época de nossos avós.

Em entrevista com a senhora Maria Alice S. Silva, 52 anos, a moradora do Loteamento Açaí relatou que “hoje o ensino mudou muito... na minha época o ensino era diferente... o professor tinha autoridade. Uma vez, uma amiga de infância, por a professora ter achado que ela tinha falado alguma coisa, por esse gesto mandou que ela ficasse de joelhos por uma hora na areia quente de baixo da bandeira nacional. Todo dia tinha a leitura... quem errasse uma palavra a professora determinava que o aluno escrevesse cem, duzentas vezes e se algum aluno se recusasse ficaria atrás da porta em pé ou pegava reguadas, puxão de orelha, que às vezes sangrava”. Finalizou nossa entrevistada, dizendo que concordava com essa forma, pois se “aprendia e não tinha [naquela época] tantos meninos delinquentes e de rua”.Em decorrência dos avanços pedagógicos e legais, essa prática já não é mais possível na atualidade. É considerada tradicional e arcaica, porém ainda hoje é comum nas escolas o ato de passar provas, exames, atribuir notas, tendo em vista a reprovação do aluno, procedimentos que têm cunho eminentemente quantitativo. Nessa abordagem, o ato de educar se confunde com manipular, coagir, memorizar e a avaliação assume um caráter seletivo e competitivo.

O relato acima e a vivência atual nos remete a um tema muito discutido, que é avaliação educacional que tem um papel preponderante na vida do educando, uma vez que se for eficaz contribuirá para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino. “Atualmente, a avaliação assume novas funções, pois é um meio de diagnosticar e de verificar em que medida os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem estão sendo atingidos” afirm  Regina Célia Cazaux Haydt no livro Didática Geral. Nesse contexto, entendemos que a autora nos deixa claro que a avaliação é de dimensão orientadora, pois permite ao professor ver se as suas metodologias estão adequadas, em que aspecto a turma não está conseguindo evoluir, o que pode ser mudado ou conservado para o benefício dos educandos e principalmente tomar atitudes éticas na hora de avaliar. Assim, está possibilitando ao aluno que tome consciência de seus avanços e dificuldades para continuar progredindo na construção do conhecimento.
Considerando tais fatores, a escola deve ser um ambiente aonde o aluno socialize, participe, construa o conhecimento junto ao professor de forma amorosa. Assim, o educando passa a ter responsabilidade, autonomia, liberdade para saber o que quer e não o que querem para ele. Logo, devemos levar em consideração as condições do ambiente, do objeto de estudo a ser analisado e das diversidades culturais que cada sujeito aprendiz apresenta, tendo como foco o alcance de determinados estágios de desenvolvimento cognitivo. Como bem cita a senhora Alice “se aprendia, não tinha tantos meninos delinqüentes”, mas hoje o tempo mudou e a sociedade também. Na contemporaneidade, estamos em um momento tecnológico em que se exige mais do individuo. Nesse sentindo, descobrimos o ser humano de maneira mais completa e complexa, com isso exige-se mais da educação que evoluiu tanto quanto a nossa condição humana. 

Autores: Amália Brito; Adel da Silva; Eliene de Souza e Isabela Rolim.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Teoria da Afetividade de Wallon

Wallon define desenvolvimento é o processo pelo qual o indivíduo emerge de um estado de completa imersão social em que não se distingue do meio para um estado em que pode distinguir seus próprios motivos dos motivos oriundos do ambiente. Deste modo, desenvolver-se torna-se-ia sinônimo de identificar-se em oposição ao mundo exterior.
O desenvolvimeto ocorreria, para Wallon, por uma sucessão de estágios, à maneira da teoria de Piaget, mas através de um processo assistemático e contínuo, em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência. O desenvolvimento é movido por conflitos, dialeticamente, de maneira análoga à combinação de acomodação, assimilação e equilibração na teoria piagetiana. Entretanto, ao contrário de Piaget, Wallon acreditava que o processo não é tão bem delimitado, mas constante, podendo haver, inclusive, regressão: as aquisições de um estágio são irreversíveis, mas o indivíduo pode retornar a atividades anteriores ao estágio. Um estágio não suprime os comportamentos anteriores, mas sim os integra, resultando em um comportamento que é a acumulação das partes.
A teoria de Wallon confronta-se com o Behaviorismo neste ponto. Enquanto um comportamentalista acredita que a aprendizagem é um processo de modelagem onde vários comportamentos são condicionados e posteriormente extintos, Wallon afirma que o comportamento aprendido não é extinto, mas sim integrado ao posterior. Por exemplo, durante a aprendizagem da escrita, a criança primeiro aprende a desenhar algo semelhante a um círculo, para posteriormente "puxar a perninha" e escrever um "a". O comportamentalista afirma que o comportamento de desenhar o círculo foi extinto, mas Wallon vai mais além e afirma que foi integrado a outros comportamentos ou, para usar um termo mais adequado à teoria walloniana, integrado a outras aprendizagens.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Paul_Hyacinthe_Wallon

Avaliar: Um ato amoroso.

A avaliação educacional tem um papel preponderante na vida do educando, uma vez que se for eficaz contribuirá para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino. No entanto, é comum nas escolas o ato de passar provas, exames, atribuir notas, reprovar ou passar o aluno. De um erro prejudicar o educando com pequenas atitudes antiéticas, tudo isso associado à avaliação. Subentende-se que essa forma é considerada nos dias de hoje tradicional e arcaica. Nessa abordagem o ato de educar se confunde com informar, reproduzir, memorizar e a avaliação assume um caráter seletivo e competitivo. 
Então devemos ser bastante cautelosos na hora de avaliar, o ato de avaliar deve ser um ato amoroso, assim, o educando passa a ter responsabilidade, autonomia, liberdade para saber o que quer e não o que o professor quer para ele.

terça-feira, 2 de março de 2010

É tempo de avaliar


Avaliar o aluno,
Ser avaliado como aluno,
Avaliar o colega,
Avaliar nós mesmos e nossos esforços.
Avaliar o que é prioridade e começar a fazer,
Avaliar o custo do tempo perdido,
Avaliar quanto custa não fazer nada,
Avaliar o custo de poder não poder ficar só um pouquinho, sem nada pra fazer,
Avaliar o custo financeiro, emocional, profissional,
Avaliar o dia, a semana, o mês e o ano.
AH!!!! Avaliar o ano, quanto plano, feito, não feito... Que jeito!
Avaliar... avaliar...avaliar...
quem é capaz de saber avaliar realmente
o valor do que está avaliando?
Mas avaliar faz parte do final de um ciclo e do começo de outro
Assim como a morte faz parte da vida e a vida nos leva para morte...
Ou para outro ciclo...

fonte: www. alinebittencourt.blogspot.com

Processo de aprendizagem.

Aprender é um processo que se dá no decorrer da vida, permitindo-nos adquirir algo novo em qualquer idade.
Usamos o termo aprender sem dificuldades, pois sabemos que, se somos capazes de fazer algo que antes não fazíamos, é porque aprendemos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

As quatro armadilhas da mente humana


 
1- comodismo;
2- coitadismo;
3- o medo de assumir os erros;
4- o medo de correr riscos. 

Do livro: O código da Inteligência
Augusto Cury

Volte sempre!

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